A sarcopenia é uma doença caracterizada pela perda progressiva de massa muscular e, consequentemente, da força. Por ser um problema que afeta principalmente os idosos, estima-se que pelo menos 200 milhões de pessoas vão desenvolver a doença nos próximos 40 anos, uma vez que a população vive cada vez mais.
As pessoas atingem a sua musculatura máxima entre 20 e 30 anos. A partir daí, o processo de perda da massa muscular é gradual e se acelera à medida que envelhecemos. Para as mulheres é ainda pior após a menopausa, pois a falta de estrogênio e testosterona afeta ainda mais os músculos. Contudo, os homens também são atingidos pelo problema.
O diagnóstico da sarcopenia geralmente é feito com exames de imagem, como a tomografia, ou exames que medem a densitometria óssea, a taxa de gordura e massa magra como a bioimpedância. Em todo o caso, consulte um clínico geral e converse sobre o problema de falta de força e massa com ele.
Principais causas da sarcopenia
Como você viu, o envelhecimento é a principal causa da sarcopenia porque a idade faz com que a massa muscular diminua. O mesmo acontece com o colágeno tipo 2, uma proteína responsável pela formação e fortalecimento dos músculos, tendões, ligamentos e cartilagens. Essa proteína também é afetada pela chegada da idade, pois o corpo não consegue manter o mesmo nível de produção orgânica, levando ao surgimento de problemas relacionados ao sistema músculo esquelético, como a sarcopenia, as dores nas articulações, artrose, entre outros.
Apesar da sarcopenia ser uma consequência das mudanças fisiológicas naturais da vida, existem também outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença. Entre eles o sedentarismo e a alimentação desregrada, pois o primeiro impede que os músculos se desenvolvam e se fortaleçam e o segundo contribui para a falta de nutrientes que ajudam na formação dos músculos.
Algumas alterações hormonais ajudam a enfraquecer os músculos e podem ser as grandes responsáveis pela sarcopenia em jovens. O mesmo acontece com pessoas que enfrentam doenças graves como câncer, inflamações severas e traumatismos em determinadas partes do corpo. Muitas vezes, essas causas podem levar ao desenvolvimento de um quadro de sarcopenia muito mais grave que o causado pelo envelhecimento.
Além disso, os exercícios físicos de maior impacto também podem levar ao desenvolvimento da sarcopenia precoce, especialmente se não houver supervisão de um nutricionista ou educador físico. Isso porque esse tipo de atividade exige muito mais dos músculos, que podem ser enfraquecidos ou lesionados se não receberem a quantidade adequada de proteínas ou os exercícios adequados para fortalecimento.
7 sintomas da sarcopenia
Conheça agora alguns sintomas da sarcopenia:
- Dificuldade para se locomover;
- Flacidez, especialmente nos membros;
- Perda de força;
- Perda de equilíbrio e quedas;
- Osteoporose;
- Baixa performance física;
- Dores nas articulações.
Se perceber algum dos sintomas acima, é hora de procurar ajuda médica e dar início ao tratamento para fortalecer o sistema muscular e evitar problemas futuros.
Tratamento nutricional para sarcopenia
Você já deve ter escutado por aí que a melhor forma de cuidar do corpo é sempre de dentro para fora, logo a dieta para sarcopenia funciona como uma terapia nutricional. Há uma gama de alimentos que contribuem para o aumento dos músculos e da força e que podem ser adicionados a sua alimentação, a fim de tratar a sarcopenia ou até mesmo evitá-la.
Veja alguns deles abaixo:
- Feijão;
- Frango;
- Carne bovina;
- Tofu;
- Soja;
- Atum;
- Queijo;
- Iogurte natural;
- Quinoa;
- Maçã;
- Espinafre.
São todos alimentos ricos em proteínas dos mais diversos tipos, pois esse é o nutriente que mais contribui para o aumento do tônus muscular. Agora, se você realiza exercícios para tratar a sarcopenia, é importante incluir carboidratos complexos na dieta para evitar utilizar apenas as proteínas como fonte de energia e acabar por enfraquecer os músculos. Dentre os carboidratos indicados, podemos citar:
- Batata-doce;
- Mandioca;
- Inhame;
- Aveia;
- Arroz integral;
- Macarrão integral;
- Lentilha;
- Milho.
O importante é consultar um nutricionista que possa montar um cardápio semanal com as quantidades ideais de proteínas e carboidratos. De acordo com o Ministério da Saúde, é preciso ingerir pelo menos 0,8 g de proteína para cada 1 kg do seu peso, enquanto a ingestão de carboidratos deve corresponder a aproximadamente 50% do total de calorias diárias ingeridas.
E juntamente com a alimentação, o uso de suplementos pode contribuir para o tratamento nutricional da sarcopenia, pois nem sempre o organismo é capaz de aproveitar todos os nutrientes da alimentação. Por esse motivo, invista no consumo de suplementos alimentares de peptídeos bioativos de colágeno tipo 2 que aumentam a força e a massa magra. Além disso, inclua a ingestão diária de ácido hialurônico biodisponível de alto peso molecular, pois ele contribui para a melhora da mobilidade ao aumentar a lubrificação entre as articulações.
Dessa forma, fica muito mais fácil evitar a sarcopenia e até mesmo cessar o seu progresso caso você já sofra com o problema. Procure um médico e construa uma rotina de exercícios e alimentação que tragam mais qualidade de vida agora mesmo!
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